Mad Max: Sob a Cúpula do Trovão e Mad Max: Além da Cúpula do Trovão chega em 3 de Julho no Max

A saga “Mad Max” é uma das franquias mais icônicas do cinema pós-apocalíptico, criada pelo cineasta George Miller. A série, que começou em 1979 com “Mad Max”, protagonizada por Mel Gibson, cativou o público com sua visão desoladora de um futuro devastado por guerras e crises energéticas. A terceira entrada na série, “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão”, lançada em 1985, continua a jornada de Max Rockatansky, mergulhando-o em novos conflitos e desafios. Com a chegada dos filmes “Mad Max: Sob a Cúpula do Trovão” e “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” no serviço de streaming Max em 3 de julho, é um ótimo momento para revisitar esses clássicos e entender seu impacto duradouro na cultura pop.

O Universo de Mad Max

Antes de nos aprofundarmos nos filmes específicos, é importante entender o universo em que eles se desenrolam. A série “Mad Max” se passa em um futuro distópico, onde a civilização entrou em colapso devido à escassez de recursos, principalmente petróleo. Esse mundo brutal e implacável é caracterizado por gangues violentas, desertos vastos e desolados, e uma luta constante pela sobrevivência. Max Rockatansky, interpretado por Mel Gibson nos três primeiros filmes e por Tom Hardy no reboot de 2015, é um ex-policial que se transforma em um errante solitário, tentando encontrar algum sentido em um mundo caótico.

Mad Max: Sob a Cúpula do Trovão

Sinopse

“Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” (ou “Mad Max Beyond Thunderdome”, no título original) é o terceiro filme da franquia e marca uma mudança significativa em comparação com seus antecessores. Lançado em 1985, o filme é co-dirigido por George Miller e George Ogilvie. A trama se passa anos após os eventos de “Mad Max 2: A Caçada Continua” (1981) e mostra um Max mais cansado e isolado, vagando pelo deserto australiano.

Max acaba sendo levado para a cidade de Bartertown, uma metrópole que se ergueu das cinzas do antigo mundo. Lá, ele se depara com Aunty Entity (Tina Turner), a líder carismática e despótica de Bartertown, que comanda a cidade com mão de ferro. Ela recruta Max para desafiar Master Blaster, uma dupla composta pelo anão Master (Angelo Rossitto) e o gigante Blaster (Paul Larsson), que controlam a produção de energia da cidade.

Cúpula do Trovão

Um dos aspectos mais memoráveis do filme é a “Cúpula do Trovão”, uma arena onde os conflitos são resolvidos em duelos até a morte. A frase “Dois homens entram, um homem sai” tornou-se icônica, encapsulando a brutalidade e a justiça selvagem desse mundo. Max é forçado a lutar contra Blaster na Cúpula, resultando em uma das cenas de ação mais intensas e bem coreografadas da série.

Análise Temática

“Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” explora temas de poder, sobrevivência e redenção. Aunty Entity representa a tentativa de restaurar a ordem em um mundo caótico, mas a um custo moral elevado. Max, por outro lado, simboliza o espírito indomável de um homem que luta contra as adversidades, mesmo quando tudo parece perdido.

O filme também introduz um grupo de crianças abandonadas que vivem em um oásis fora de Bartertown. Elas acreditam que Max é um salvador profetizado que os levará de volta à civilização. Esse elemento adiciona uma camada emocional à narrativa, destacando a esperança e a inocência em meio à desolação.

Mad Max: Além da Cúpula do Trovão

Recepção e Legado

“Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” foi bem recebido pela crítica e pelo público, apesar de algumas críticas em relação ao tom mais leve e à inclusão de elementos mais familiares, como as crianças. O filme arrecadou mais de $36 milhões nas bilheterias norte-americanas e foi indicado a vários prêmios, incluindo um Saturn Award de Melhor Filme de Ficção Científica.

A performance de Tina Turner foi amplamente elogiada, tanto por sua presença de tela quanto pela trilha sonora, que inclui a icônica “We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)”. A trilha sonora ajudou a cimentar o filme na cultura pop, com a música se tornando um grande sucesso.

Impacto Cultural

O impacto de “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” é evidente em várias formas de mídia e na cultura popular. A frase “Dois homens entram, um homem sai” foi parodiada e referenciada em diversos programas de TV, filmes e videogames. Além disso, a visão de um futuro pós-apocalíptico brutal influenciou muitos cineastas e criadores de jogos, estabelecendo um padrão para o gênero.

Chegada ao Max

Com a chegada de “Mad Max: Sob a Cúpula do Trovão” e “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” ao serviço de streaming Max em 3 de julho, os fãs da franquia têm a oportunidade de revisitar esses clássicos e redescobrir o mundo brutal e fascinante criado por George Miller. Para novos espectadores, esta é uma excelente oportunidade para mergulhar em uma das sagas mais influentes do cinema pós-apocalíptico.

“Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” é uma peça crucial na evolução da série “Mad Max”. Ele combina ação intensa, personagens memoráveis e temas profundos para criar uma experiência cinematográfica única. Com sua chegada ao Max, o filme continua a inspirar e entreter, provando que, mesmo décadas após seu lançamento, a saga de Max Rockatansky permanece relevante e poderosa. Seja para revisitar uma obra-prima do cinema ou para descobrir pela primeira vez, “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” oferece uma viagem emocionante a um futuro devastado, onde a esperança e a sobrevivência estão sempre em jogo.

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